sábado, 13 de março de 2010

Bilhete de amor de uma mulher

Honrado Sr.,
fechei a casa, joguei a chave fora

Aqueles outrora em estado de escravidão migraram para o Sul,
impelidos por cantos irresistíveis

Se desejar, me encontre num ponto qualquer
E seja um rio qualquer
ao alcance das minhas águas

De tantas águas

O carteiro não deixou a conta de luz,
mas, que interessa?

Um comentário:

Geandra disse...

Outro dia me disseram -já desalcanço- que não se davam bem com os versos. É. Já desalcanço quem poderia ter dito.

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